quarta-feira, 29 de abril de 2015

Em Montevidéu, MTG e Sociedad La Criolla Elias Regules trocam experiencias

           Completando a agenda no Uruguai, do presidente Manoelito Carlos Savaris, a manhã desta quarta-feira foi reservada para uma reunião com as sociedades Criollas de Montevidéu, entre elas, a mais antiga, Elias Regules.
           A equipe que fará a cavalgada de translado da Chama Crioula, em julho, esteve presente com Jefferson Pereira, coordenador da comissão executiva do acendimento, Gerardo Arrate, o "Pancho", que coordenará a cavalgada, Sandro Leite e Tarciso Amaral, integrantes do grupo "Pé no estribo", com pessoal da Elias Regules, Ceibal Regules, sobrinho neto do fundador da "sociedad", Leandro Gumersindo Aguirre Regules, do Jornal El Pais, Nuber Fernandes e Manuel Rodriigues, o "Manolo". Também se fizeram presentes Jorge Alves da Costa, presidente da União de parcerias (o que tratamos no RS como piquetes) e Brígido Oddonell Rivero Ojeda, Jefe de la Policia Montada.Canelones.
          Vários assuntos foram debatidos, por mais de duas horas, no hotel Oxford, em Montevideu, mas basicamente a participação das sociedades criollas no translado da chama, a participação da cavalgada da chama no desfile do dia 18 de julho, dia da Pátria no Uruguai, a organização do Congresso Internacional da Tradição Gaúcha e do tradicionalismo gaucho-uruguaio.
          O lançamento oficial da Chama Crioula Internacional deverá ser em meados de junho, 30 dias antes do acendimento na Colonia do Sacramento, envolvendo autoridades brasileiras e uruguaias.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Colonia do Sacramento mostra sua história e suas belezas para o acendimento da Chama

           Nesta terça-feira, 28 de abril, o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris, esteve reunido com a equipe que está organizando o acendimento da Chama Crioula no Chui, na Colonia. Jefferson Pereira, coordenador da comissão executiva do acendimento, Gerardo Arrate, que coordenará a cavalgada, Sandro Leite e Tarciso Amaral, integrantes do grupo "Pé no estribo",  juntamente com membros da Associacion Turistica del Departamento de Colonia, Mariana Boné, secretaria executiva, Martin Cabrera, relações públicas da intendência, Alejandro Velluti, presidente da Associacion Turística e Carlos Decurnex.
           Na intendência, foi discutido a chegada dos cavaleiros, a estrutura para o acendimento internacional, participação de autoridades, a importância histórica do evento, e a participação do Departam etno de Colonia.
         
            A reunião seguiu durante o almoço, oferecido pela Associacion Turística del Departamento de Colonia, bem no centro da fortificação, para que se conhecesse o local.
           Foi vistado o Hipódromo, local para que os cavaleiros possam descansar seus animais, acampar com tranquilidade e segurança.

           As belezas e as curiosidades poderão ser exploradas pelas diversas regiões tradicionalistas do Rio Grande do Sul que já estão se organizando em excursões para acompanhar o evento.

           Nesta quarta-feira, dia 29, uma reunião almoço com a Sociedad La Criolla Elias Regules, para tratar do desfile do dia 18 de julho, dia da Pátria no Uruguai.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Em Rio Grande, o lançamento oficial da 45ª Ciranda Cultural de Prendas

           Na manhã desta segunda-feira, 27 de abril, na Prefeitura Municipal do Rio Grande, foi lançada oficialmente, durante uma coletiva de imprensa, a 45ª Ciranda Cultural de Prendas, que acontecerá na cidade de 21 a 23 de maio.
           A novidade ficou por conta da troca do local do fandango oficial do evento que passou para o Centro Português:

          Local: Centro Português - Sede Campestre - Bairro Bolaxa, nº 5509 – ERS 734, KM 12    (Estrada para Balneário Cassino)
          A 1ª Prenda do RS, senhorita Caroline Lemos, falou sobre a historia do concurso e sua importância. Na ocasião o presidente do MTG, Manoelito Savaris fez questão de frisar a importância histórica de Rio Grande, além de salientar o momento em que farão uma  homenagem junto ao túmulo do general Bento Gonçalves da Silva, durante a Ciranda.
          O presidente e o prefeito assinaram o convenio para a realização do evento na cidade.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Editorial do Presidente - A inversão de valores

Há uma regra do direito que diz: “o ônus da prova cabe a quem acusa”. Dessa premissa é que derivam inúmeros procedimentos judiciais e administrativos. É com base nesse primado que se constroem direitos jurídicos e garantias individuais. Esta é uma regra com a qual todos concordam e que, aparentemente, todos respeitam. Aparentemente!
Há duas instâncias em que essa premissa não é respeitada: a mídia e o mundo político (legislativo).
Claro que os muitos jornalistas e vários políticos não concordam comigo. Os primeiros dizem: “estamos somente dando publicidade a uma notícia” e os segundos “não estamos acusando, estamos investigando”. Ora, ora. Não é assim que as coisas funcionam. Não é assim que a sociedade encara as notícias e as “investigações parlamentares”. Se alguém tem dúvidas, observe os comentários ou analise o comportamento das pessoas diante de uma “notícia” do tipo: “o vereador fulano de tal propõe a realização de uma CPI para apurar tal fato”.
Na prática funciona assim: se o jornal publicou é verdade! Se o político disse, é verdade! Se a televisão anunciou, nem se discute!
É difícil explicar porque as coisas são dessa forma, especialmente porque sabemos que muita coisa que é publicada pela mídia não é verdadeira, ou não ocorreu daquela forma, ou não se deu naquela dimensão. Assim como estamos cansados de saber que por trás da maioria das iniciativas “moralizadoras” dos políticos está o interesse pessoal, partidário ou eleitoreiro. 
Jornalistas escrupulosos e parlamentares cuidadosos, antes de expor publicamente alguma coisa, se certificam de que aquilo é verdade e que há indicativos concretos e claros para a acusação.
Recentemente um importante noticioso da televisão deu destaque a uma iniciativa da Câmara de Vereadores de Viamão que realizou uma CPI para apurar “irregularidades” em evento realizado pela Fundação Cultural Gaúcha. Quem conhece o assunto sabe que não houve qualquer irregularidade capaz de ser tratada como delito ou desvio de conduta, no entanto, grande parcela da população já tomou aquela divulgação como uma sentença: “o fulano ali citado é culpado e não se discute mais”.
Agora é outro vereador que requer instalar uma CPI para “apurar fatos relacionados com a aplicação dos recursos públicos anuais aplicados nos festejos do acampamento farroupilha realizado no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho”. Pois bem, fiscalizar a aplicação de recursos públicos é uma tarefa do vereador. Certamente esse vereador faz isso com todos os recursos públicos utilizados em eventos públicos. Nenhum reparo à essa iniciativa.
Por outro lado, a mídia ao dar publicidade a isso, já sentenciou: “câmara apura irregularidades ...”. Quais irregularidades? Quem as cometeu? De que forma? Quem foram os beneficiados de tais delitos? A esses questionamentos não há respostas. Nem pode haver. Simplesmente nada foi apurado ainda. Mas, os comentários de muita gente (uns mal informados, outros mal intencionados e outros com interesses bem definidos) já são como se tivesse havido uma apuração, se houvesse uma acusação clara contra alguém, se já houvesse uma sentença judicial.
Infelizmente, está havendo uma permanente inversão do primado de que “todo cidadão é inocente até que se prove sua culpa”. Pior ainda é a situação em que o acusado tem que provar não ser culpado. Ao acusador nada se exige. Claro que no final, depois de feitas as apurações e de ficar constatado que não há irregularidade, tudo se encerra e fica o dito pelo não dito. 
Ao acusado,  já “condenado” pela sociedade e pela mídia, resta lamber suas feridas, administrar a vergonha de ter sido exposto como se fosse bandido, encarar os filhos e dizer a eles: “não se envergonhem do pai de vocês, ele nada deve e nada fez de errado” e esperar que o tempo se encarregue de mostrar quem é quem.
Manoelito Carlos Savaris
Presidente do MTG
Maio de 2015

domingo, 19 de abril de 2015

Lourenço Nunes repete o feito do seu pai e é o Peão Farroupilha do RS

Presidente Savaris com sua esposa, vices, e com o casal (D) padrinho do concurso, Oscar e Marcia Gress
           O ano era 1990, em que se realizava o segundo concurso "Troféu Farroupilha", junto com o concurso de prendas, onde, Agnaldo Reis entregava o seu titulo. Naquele ano, sagrava-se  Peão Farroupilha do RS, o jovem Ernani Nunes, do PL Timbaúva, da 15ªRT, cidade de Portão.
         Um quarto de século depois, o filho de Ernani, Lourenço Nunes, que já tinha sido Guri Farroupilha do RS 2011/2012, conquistou o título máximo da cultura, arte e campeirismo, entre os peões do estado, levando para Portão, em 2016, o 28º Entrevero Cultural de Peões.           
 CATEGORIA PIÁ
1º PIÁ - Bernardo Damião Cossetin - 9ªRT - Ijui
2º PIÁ - Leônidas Augusto da Silva - 20ªRT - Horizontina
3º PIÁ - Gabriel Ktuger Macht - 3ªRT - Giruá
 CATEGORIA GURI
1º GURI - Tiago Luigi Gadagnin Radin - 11ªRT - Nova Bassano
2º GURI - Guilherme Henrique B. Nervo - 7ªRT - Água Santa
3º GURI - Victor matheus M. da Conceição - 4ªRT - Alegrete
CATEGORIA PEÃO
1º PEÃO - Lourenço de Oliveira Nunes - 15ªRT - Portão
2º PEÃO - Marco Antonio S. Saldanha Jr - 4ªRT - Alegrete

3º PEÃO - Jardelino Neto Santos Coelho - 9ªRT - Tupaciretã
Um momento que entra para a história...Depois do titulo, o 1º Piá do RS recebe abraço de todos amigos
         Na categoria mirim, o pequeno Bernardo Damião Cossetin, da 9ªRT fez história sagrando-se o primeiro piá farroupilha, no 1º concurso realizado.

sábado, 18 de abril de 2015

No sábado a tarde, um momento de fé: A chegada da imagem de Nossa Senhora

          Logo após o almoço (sendo que algumas categorias não pararam para tal) continuaram as provas de galpão e iniciaram as provas de mangueira (encilha, tosa, redeas...)
           As torcidas ficaram ao redor, bem como, as equipes de apoio da gurizada. Olhares atentos.. comentários... incentivos.
           Um momento de simplicidade e de emoção foi a chegada da imagem de Nossa Senhora, trazida pelo padrinho do Entrevero, Oscar Gress, que entrou à cavalo na cancha acompanhado dos peões e guris farroupilhas do estado.
          Neste momento os concorrentes do Entrevero já estavam reunidos na cancha, organizados pela diretora de concursos do MTG, Anijane Varela, com a ajuda de Priscila Tisott e Cyro João Winck.
          Ao chamamento do narrador, as equipes de cada região vinham em direção ao padrinho com a Santa e a saudavam, demonstrando sua fé e sua crença.


           Logo após esta pequena abertura na campeira, reiniciaram as provas, com as torcidas concentradas no "barranco" que servia de arquibancada improvisada. Famílias mateando, fazendo "piquenique" enquanto a gurizada ia desenvolvendo suas provas.
           Os piás aproveitaram o momento e foram brincar de "vaca parada". Agora é aguardar o próximo "post" com o resultado do 27º Entrevero de Peões.

Sabado pela manhã, com chuva, foram as provas de galpão do Entrevero

           Apesar da chuva que caia na manhã deste sábado, 18 de abril, as 8h30min, peões, guris, piás e familiares já se dirigiam ao sindicato rural de Marau para a realização da primeira parte das provas campeiras do 27º Entrevero Cultural.

           Três comissões distintas atendiam as três categorias, dando atenção especial à todas. Comissões formadas por pessoas que já haviam estado do outro lado da mesa, ou seja, já tinham colocado seus aprendizados e conhecimentos à prova em outras oportunidades, davam tranquilidade aos avaliados.
           Chimarrão, churrasco, charque, emalar poncho ou capa, trançar, provas rotineiras para quem vive no galpão. E a cada chimarrão preparado uma explicação de forma diferenciada, conforme os costumes regionais. O jeito de assar, de espetar a carne, cada explicação mostrava à comissão o grau de preparação do candidato para o concurso. 


Os segredos do Felipe Portinho, na abertura do Entrevero de Peões

           As 21h, da noite de sexta-feira, foi aberto, solenemente, o 27º Entrevero Cultural de Peões, no CTG Felipe Portinho, na cidade de Marau. Formaram a mesa oficial do evento, o patrão do CTG e presidente da Comissão Executiva, Jovino Segala, o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris, o Prefeito Municipal, Josué Francisco da Silva Longo, o presidente da camara de vereadores de Marau, Matheus da Silva, a coordenadora regional, Gilda Galeazzi, a prenda e o peão do RS.
            O mestre de cerimonias, Airto Glademir Timm, presidente da OrCav, chamou os peões, guris e piás regionais, que foram acompanhados pelos padrinhos Oscar Gress e Marcia Gress.
            Em seu pronunciamento, o presidente da comissão revelou o segredo da estrutura do CTG Felipe Portinho (perguntado por tanta gente durante o dia) - apontou ex-patrões entre a plateia, pessoas que estavam la com suas famílias trabalhando pelo CTG. Além destes, outros voluntários, nos quais se somavam as filhas de João La Maison, patrão fundador da entidade na decada de 50.
            A coordenadora Gilda Galeazzi disse que este titulo era um dos poucos que faltava para sua região e que, ao ler a estatística no Jornal Eco da Tradição, deu-se conta que precisava de um peão que buscasse, pela primeira vez colocar a 7ªRT  como sede do Entrevero. Foi ai que Lucas Xavier, do Felipe Portinho, de Marau, que já havia desistido de ir para o concurso, na última hora mudou de ideia e participou.
            O Prefeito de Marau, Josué Longo, fez um discurso emocionado referindo-se à importância que tem este evento, bem como o concurso de prendas, e que,  ajudar na realização destes, não é gato... é um investimento.


            Manoelito Carlos Savaris disse ao patrão que faltou revelaar algo que ele achava muito importante: "O senhor revelou um segredo do sucesso do Felipe Portinho, mas acredito que faltou o segundo. Este CTG realiza somente fandangos, com pessoas pilchadas, e bem pilchadas. E a entidade está sempre cheia.  Eventos assim atraem as familias, fosse diferente, de qualquer jeito, estaria espantando elas. Por isso o Felipe Portinho, com 57 anos e uma belissima estrutura, é um exemplo", disse Savaris. 
           As 8h30min, do sabado, reiniciaram as provas no Sindicato Rural de Marau.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Na estréia dos Piás, concurso chegou a 46 concorrentes

          Bastava andar pelos corredores da escola, durante a prova escrita, para ver as novas carinhas que estreavam no Entrevero de Peões do Rio Grande do Sul.
          Eram os Piás, a categoria que inaugurava uma nova era no concurso estadual. Assim como as prendas tem a categoria mirim, agora os peões mirins, também concorrem no estado.
          Na rua, os pais, aflitos, ansiosos, aguardavam seus filhos terminarem a prova escrita. Mas, pelas fotos, a criançada não parecia muito preocupada.
          O concurso chegou a 46 concorrentes nas três categorias, e as comissões avaliadoras foram formadas por ex-integrantes de prendados estaduais, bem como, peões que ocuparam cargos de destaque em outras gestões.
          O CTG Felipe Portinho, com suas equipes de trabalho, colocaram toda sua estrutura a disposição proporcionando o bom andamento do entrevero. Elenir Winck e Anijane Varela, responsáveis pelo concurso contaram com o apoio de uma equipe dedicada.
          Na sexta-feira, dia 17, foi a vez da prova escrita e das provas artísticas, e as 21h, a abertura oficial. No sábado, apesar da chuva que começou no final da tarde, serão as provas campeiras.
          Um grande público, dividido em três palcos, incentivavam os concorrentes que, empolgados e ensaiados, exibiam seus conhecimentos e talentos artísticos. Bons musicais, familiares, coordenadorias completavam o público entusiasmado.
          Veja nos "retratos" os melhores momentos do primeiro dia do entrevero em Marau.